Recado aos alagoanos

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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Votei, sim. E com vontade!

Crônica
Domingo, 05/10/2008. Eu, com alguns adesivos do meu candidato a vereador, Marcelo Malta, colados à camiseta. “Ô André, e tu vai votar no Cícero, é?”, perguntou-me, com uma expressão misto de enjôo e incredulidade, certamente assim me questionando porque Marcelo apoiou Cícero para prefeito. Não lembro se falou Cícero. Ou Ciço. “Vou, claro! O que meus olhos vêem não me deixa votar em outro candidato!”, respondi, algo surpreso com aquele tom igualmente surpreso com que me foi dirigida a pergunta. Referia-me à verdadeira revolução urbana operada pelo então candidato à reeleição. Para até cego (ops!, deficiente visual) ver. “Ave Maria...!”, limitou-se a dizer — não sei se pra mim, ou para eu ouvir —, torcendo o nariz. Na verdade, desconheço se o que foi torcido foi mesmo o responsável pelo olfato; mas se não foi, que torceu alguma outra parte de sua face, ah!, torceu, sim). Ave Maria...!, não disse, só pensei. E nada mais me tendo sido dito ou perguntado, o “papo” foi encerrado por aí mesmo.

Confesso que não entendi o porquê de Nossa Senhora ter sido lembrada (ou invocada?) para vir em seu socorro — ou ao do próprio futuro da cidade, quem sabe? Pelo tom de desencanto que percebi tão-logo confirmei-lhe minha preferência, talvez tenha o chamamento sido em prol, mesmo, da coletividade. Tipo: protegei-nos, Mãe de Jesus! Coitada de Maceió! Mais um a votar no Ciço! Mas..., mais um o quê?, pensei cá com meus botões, embora minha camisa não fosse de abotoar. Mais um bobo, um incauto? Sei lá. O que percebi é que votar no Cícero parecia-lhe inaceitável.

Confesso que não votei nele na eleição anterior. Definitivamente não me parecia ideologicamente afinado com minhas idéias. Nem me lembro de já ter apoiado algum de seus correligionários de então. Tampouco o conheço pessoalmente. Mas se soubesse que aquele candidato iria fazer o que hoje vejo ter feito na minha cidade, afirmo: teria votado também ali.

Bem, duas conclusões: a primeira: é o melhor prefeito que já vi atuar. Pelo menos, na minha existência adulta (ou mesmo adolescente), embora saiba da (com justiça!) elogiada administração de Sandoval Caju e Dílton Simões, em tempos mais remotos. Pois o Cícero vem se juntar à dupla, então! Mais, ouso dizer: a continuar nesse ritmo, e ajustando o que há por ajustar, ficará para a história como o melhor prefeito que Maceió já teve.

A segunda: voltei a ter orgulho da minha cidade. O mérito: do Cícero. Queiram ou não. Fazer o quê? Não vou mentir.

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