Recado aos alagoanos

REGATIANO, AZULINO, ALVINEGRO, ou torcedor de qualquer outro time das Alagoas, valorize o futebol da sua terra! VOCÊ TEM TIME PRA TORCER!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Que tal um lavado de roupa?

Crônica
Trezentos milhões de reais desviados do erário, supostamente por (vários) deputados da Assembléia Legislativa, pois que indiciados criminalmente em inquérito patrocinado pela Polícia Federal/AL. E se esse “irrelevante” feito sofreu alguma repercussão nos noticiários das grandes redes de televisão, foi tão insignificante que não me recordo.

Entretanto, novos tempos! Aquela Casa de Tavares Bastos — aliás, este sim, a esta altura certamente gostaria de que seu nome fosse de lá retirado — resolve, então, se debruçar sobre assunto da mais alta relevância. E o faz com notável e surpreendente afinco, talvez movida pelas renovadas energias trazidas pelos seus novéis membros. O assunto, motivo para tão hercúleos, úteis e justificados esforços: a necessidade premente e inarredável de alterar-se o nome do abandonado prédio, jogando-o (o nome e, se pudessem, acho, também o dono do nome) num canal daquele simpático bairro do Trapiche, lá deixando-o entregue aos vorazes sugadores de sangue humano (agora referi-me aos mosquitos, que, dizem, lá proliferam). Pois bem, em contrapartida, pretende aquela Assembléia rebatizá-lo com o nome de Rainha Marta, homenagem à brilhante alagoana, atleta do futebol feminino mundial. Em que sinuca de bico a meteram, hein?

Olha, pessoalmente, nem simpatizo muito com o Rei do futebol. Acho ele meio chato, insosso. Sem contar que às vezes fala umas besteiras... Nossa Senhora! Mas me orgulho, pra caramba, dele ser brasileiro, pelos seus feitos. E o fato é que lá pro início dos anos 1970 ele foi homenageado aqui, nesta terra. Deram o seu nome ao então novo estádio de futebol do estado. Ele não pediu. Foi dado, e pronto. Se ele não dá valor, se dá, pouco importa. Foi. Ponto. Pior do que eventual desdém que dele possa vir — não sei, mesmo, se vem — é a deselegância de desfazer a homenagem realizada. Com todo o respeito aos que pensam diferentemente, é inconcebível. Pra dizer o mínimo. Quanto à Marta? Ora, merecedora de todas as homenagens, como é, haverão de encontrar uma outra para fazê-lo. Pelo menos uma que não seja às custas de tamanha falta de educação e inadmissível infantilidade.

Sim! Já ia esquecendo! E a repercussão televisiva? Em editorial, no horário nobre! O tom? Vixe Maria! Carão da pega nos injustiçados e aguerridos e corajosos e altivos e nobres e sensíveis e, numa palavra (finalmente), trabalhadores deputados! Carão (para os não alagoanos): repreensão, admoestação. Só não entendo o porquê do desdém midiático quando do desvio dos 300 milhões... Vai ver que é porque uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa... Sei lá. Bom, enquanto isto... Ah! Aquela Casa fervia debatendo essa questão, orgulhando-nos “até umas horas”!

Sério. Desânimo que dá... Né, não? Ah! Já sei!! Acho que vou oferecer um lavadinho de roupa. É! É um santo remédio pra ocupar (melhor) o tempo. Bom, não vale a remuneração que recebem, mas pelo menos a gente passa algum sem sentir vergonha, seja por associação do nosso estado a atos de desonestidade, seja a atos de deseducação e .... Deixa pra lá. Bem, de esperança, agora, resta o palácio. Embora “não dê um tapa numa broa” pela recuperação do estádio, martirizando o nosso futebol a perder de vista (sem trocadilho), quem sabe ao menos não impede essa desmoralização, deixando o homem onde orgulhosamente (à época) o puseram?
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Também publicada nos sites Futebolalagoano.com e FutNet

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Um estranho no ninho

Crônica
Fim de semana de 8 e 9 deste mês. Estava em Recife para ver minha filha n.º 1 e fui dar aquela passeada-burguesa-básica (e já tradicional da maioria dos alagoanos) no Xópin de Boa Viagem (desculpem, mas como vocês talvez não identificassem se eu dissesse Centro Comercial, aportuguesei). Devidamente asseado e cheiroso, com minhas duas mulheres à tiracolo (a indigitada filha e minha namorada), vesti meu manto-sagrado-superior-alvirrubro (camisa do Galo, para os leitores desavisados) e para lá fui. Apesar de encontrar-me com a lanterna grudada a uma das mãos — e, pior, sem a mínima chance de dela ser retirada (nem matemática, mais) —, via-me pronto e disposto a exibir as cores do alvirrubro alagoano com muito orgulho. Talvez por ser daqueles torcedores dito doentes, além de apaixonado pela minha terra.

Naquela meca nordestina do consumo vi uma profusão de desfiles de camisas alvirrubras, rubro-negras e tricolores, respectivamente do Náutico, Sport e Santa Cruz. É, até do “sem série” time do bairro do Arruda, vi (pior do que meu Galo, que pelo menos ainda é “de série”). Vez perdida, perdida mesmo, enxerguei a de algum time do sul/sudeste, mas vestida em alguém que apostaria tratar-se de turista visitando aquelas plagas. Enquanto envergava com extrema dignidade minha indumentária vermelha e branca, admirava os nativos do Pernambuco fazendo o mesmo com as suas. Eram muitos, de todas as idades e, ousaria afirmar — mesmo sem conhecê-los —, classes sociais. Testemunhei, ali, um belíssimo exemplo de auto-estima, de valorização do que é seu, de sua história, de sua tradição, de suas raízes.

Domingo próximo passado (16/11). Já de volta ao rico (e saqueado) solo alagoano, na minha belíssima Maceió — da mais linda e agradável orla litorânea deste país —, lá fui eu dar uma volta no Xópin de Mangabeiras. Desta feita, de alteração nas minhas companhias queridas apenas a filha n.º 3, que substituiu a n.º 1. No mais, coberto com outro manto-sagrado-superior-alvirrubro (felizmente, posso ter mais de um), também com o escudo do CRB no lado do coração igualmente àquel’outro. Enquanto conferíamos os últimos lançamentos na (única) livraria de lá (minha filha n.º 3, embora ainda nos seus 10 anos, adora ler, graças a Deus), e voltava a ser criança brincando nos (custosos) jogos eletrônicos também lá instalados, via uma profusão de camisas rubro-negras e tricolores a desfilarem pelo estabelecimento. Não, não eram de times de futebol alagoanos. Os torsos onde envergadas eram, certamente, de alagoanos (ouso apostar, sem medo de errar), mas os times nelas representados eram do Rio de Janeiro e de São Paulo, respectivamente.

Antes, havíamos ido à feirinha de artesanato da Pajuçara, bem como num estabelecimento do mesmo gênero, que lhe é quase vizinho. Nunca mais houvera passado por um nem por outro. Assim que cheguei à feirinha deparei-me com um conjunto infantil de calção e camisa de um global time carioca, pendurado numa das lojinhas daquele recanto. Imediatamente perguntei se havia do CRB, pensando em presentear minha mais nova sobrinha, recém-nascida. Não, de clubes alagoanos não havia, disse-me a vendedora.

Meio sem-graça, e já ingressando naquelas estreitas vias internas, enxerguei uns canecos e relógios com o escudo de times de futebol brasileiros; também vi toalhas e outras lembranças. Legal! Aqui devo achar alguma coisa, nem que seja pra mim mesmo. “Tem do CRB?”, perguntei, já com uma ponta de timidez, com receio da resposta negativa. Não, somente de times de fora (do estado). “Mas vocês não têm clientes nativos, não?”, indaguei, disfarçando a chateação. “Temos...”, respondeu meio sem graça a lojista, “mas não temos produtos de time daqui, não.”

Contendo minha irresignação — tá bem: já puto, mesmo! —, vi de repente, saindo de um restaurante lá situado, e dirigindo-se em minha direção, um torcedor do Regatas, vestindo uma antiga (mas bela, claro) camisa do Galo(!). Foi logo lamentando para mim a queda do CRB à Série C — torcedor é assim, fala com você como se já o conhecesse de antes, o que, diga-se, é muito legal — e dizendo de suas expectativas para 2009, além de perguntar das minhas. Entretanto, qual não foi minha surpresa quando em seguida afirmou, com notória expressão de satisfação: “O São Paulo vai ganhar o campeonato! Tá vencendo mais uma!” Fiz sinal com a cabeça — tipo tudo bem — e encerrei a conversa, com um sorriso amarelo nos lábios.

Já em outra de suas ruelas, ouço um grito feminino: “Gollll!!!”, berrou uma atendente de uma das lojas. “Chora, bestona!!!”, exclamou em seguida, dirigindo-se a uma colega próxima. Perguntei de quem tinha sido o gol tão festejado, e em qual jogo. Gol do Flamengo (do estado do Rio de Janeiro) em cima do Palmeiras (do estado de São Paulo), esclareceu-me, toda contente. Contendo a muito custo minhas feições — misto de lamentação, compaixão e, não vou negar, algum desprezo —, perguntei à torcedora, então visivelmente constrangida pelo gol sofrido por seu time-do-coração-alviverde-paulista-que-ela-não-sabe-nem-de-que-bairro-é: “Você é paulista?” A outra, sem entender o porquê da minha pergunta, respondeu por ela: “Não. É daqui... Mas é palmeirense, doente!!!”. Ah..., tá.

E assim voltei para casa, depois da feirinha e do Xópin. Envergando heroicamente meu singular manto-sagrado-superior-alvirrubro, mas sem conseguir esconder uma ponta de tristeza por meus conterrâneos terem optado por adorar o que é dos outros, e uma enorme admiração pelo exemplo (de auto-estima elevada) do povo recifense. Um estranho, no (meu) ninho: foi como me senti.
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Também postada nos sites Futebolalagoano.com, FutNet e BrasilWiki!

sábado, 22 de novembro de 2008

Ranulfo Lira: novo Diretor de Patrimônio (CRB)


Crônica

Soube sexta-feira próxima passada que o meu amigo-irmão Ranulfo, cujo patronímico completo é Torres Homem Lira (o Torres Homem vem da Bahia, terra de sua querida e lamentavelmente já falecida genitora), aceitou o convite para participar da administração do Clube de Regatas Brasil, ocupando a Diretoria de Patrimônio. Mas se o nome é assim, digamos, eloqüentemente grandioso, sua personalidade é de uma simplicidade quase franciscana. É uma honra e um prazer poder falar sobre ele, além de tratar-se de tarefa extremamente fácil.

Rapaz (moça, também, claro; é só maneira de dizer), com essa escolha o Presidente Serafim deixa-me ainda mais esperançoso com sua administração. É que a indicação do Ranulfo, meus caros leitores — juntamente com a de outros valorosos nomes que vim a conhecer — é sintomática da qualidade que a nova administração do CRB pretende impingir aos seus rumos. Cuida-se da escolha de um profissional considerados, estritamente — estritamente, mesmo! —, a sua competência e princípios que norteiam e compõem a sua personalidade e a sua vida, profissional e pessoal, além do amor ao Regatas.

Com efeito, Ranulfo, além da formação em História — o sujeito é também professor —, é empresário bem sucedido do ramo de alimentos (panificação) e, ao lado de sua esposa, da educação (curso para concursos públicos). Não bastasse, é torcedor doente do Galo, e um de seus maiores e mais regulares benfeitores, além de assíduo freqüentador da Pajuçara, sempre preocupado(íssimo) com os destinos do clube.

Para dizer de suas características de personalidade qualquer um que o conheça fica à vontade. Vejam, só: sólido e excelente caráter, larga generosidade, belos e sólidos princípios humanitários. É ético, honesto, autêntico, responsável, trabalhador. Pode crer, é isto tudo mesmo. Somos fraternalmente ligados desde a mais tenra infância — imenso orgulho pra mim, afinal vir à vida e ter como amigo um sujeito como Ranulfo Lira, francamente, é privilégio de poucos, estou certo —, o que em nada torna suspeitas as minhas impressões a seu respeito, ora desfiladas, antes lhes dão robustez.

Portanto, transmito meus parabéns ao Presidente Serafim (pela escolha)! Parabéns ao CRB, que parece estar começando a trilhar um novo caminho! E parabéns (e boa sorte) ao Ranulfo! Imagino quão grande é o tamanho da honra que esse regatiano autêntico deve estar sentindo.

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1) Escrita em 17/11/2008

2) Também postada no sítio Futebolalagoano.com

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Ao Presidente Serafim (e aos regatianos)

Crônica
Não se enganem, é na crise que se manifestam as melhores condições para grandes mudanças. Não é a toa que, na história, as revoluções (mudança, por excelência) somente conseguem se deflagrar em ambiente de “desordem”. Numa palavra: na crise. Por isto mesmo, é terreno fértil, propício à correção de rumos, adoção de novas (ou esquecidas) práticas, busca de objetivos renovados. Basta ver-se o que está a ocorrer com (e no) Clube de Regatas Brasil.

Não me recordo — talvez por deficiência de memória, mesmo (mas aí, leitor, por gentileza, releve) — de uma eleição para presidente do Galo de Campina tão festiva, aclamatória, emocionante como a que presenciei ontem na Pajuçara, mais especificamente no chamado Beer CRB. Aliás, putz!, é uma praga: até no Galo tem estrangeirismo (ridículo!). Por que, oras bolas, não foi batizada, então, simplesmente de “Cervejaria do Galo”?! Seria muito mais autêntica e bela, sem a mínima dúvida (perdoem, mais uma vez, desta feita o leitor ou leitora que gostam de batizar, ou não raro rebatizar, nossas coisas em inglês). Mas isto é assunto para outra crônica, a exemplo das que já escrevi anteriormente, lá no meu blog (
www.blogdoandrefalcao.com), de títulos “O Saci e a Bicicleta”, “Federal Savings Bank” e “Língua e futebol: ambos abastardados” (que aproveito para convidá-los a irem lá conferir).

Mas voltando ao assunto desta, foi no Beer (argh!) CRB que testemunhei. Olha, a crise tem um lado tão bom — se bem aproveitado, e o está sendo até agora (vide também o excelente “Movimento Galo pra frente”) —, que ontem nem parecia que o Galo estava vivendo certamente a maior delas que já antes experimentara. O fato é que os torcedores do clube estão a depositar num homem (e seus auxiliares) a esperança de dias melhores para a sua imensa paixão. E a despeito das notícias equivocadas (e, pior, desagregadoras) que se viu nos dias que antecederam a eleição de Serafim, o fato é que seu nome recebeu explícito apoio do Presidente do Conselho do clube e de todos os conselheiros lá presentes.

É uma responsabilidade e tanto, Presidente Serafim! Sei que o senhor, com suas argúcia, inteligência e sensibilidade bem o sabe. Mas sabe, também, que não está só. Há toda uma nação apaixonada o apoiando e desejosa, ávida mesmo, para apoiá-lo ainda mais e mais. Sedenta de títulos, sim. Mas principalmente sedenta de competência, bons propósitos e transparência no trato com as coisas do CRB. A tarefa é imensamente árdua, Presidente. A desejada reconstrução é tão urgente quanto difícil. Mas a nação regatiana está confiante no senhor. Que Deus inspire seus pensamentos, guie seus atos, apazigúe seus sentimentos, para o bem do Clube de Regatas Brasil. E parabéns por ser merecedor dessa que é uma das mais nobres virtudes: a credibilidade.

Quanto à torcida do Galo: hoje tem jogo. É ir. Ou ir.
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a)Escrito às primeiras horas da manhã de 11/11/2008 (dia do jogo CRB x Ceará, à noite);
b)Também postada nos sítios Futebolalagoano.com e FutNet;
c)E o Galo finalmente venceu! CRB 1 x 0 Ceará . Ah!, se fosse esse time desde o início... (nota à 00:45h, de 12/11/2008).

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Movimentos “CRB Meu Único Time” e “Galo pra Frente”

Crônica
Acima, duas quase únicas coisas boas que surgiram no futebol alagoano nos últimos tempos. É que devo registrar, também, a transmissão dos jogos pela TV Pajuçara/SBT. Os três devem ser ressaltados, portanto — e assim mesmo, genericamente —, porque os frutos que deles podem resultar trazem benefícios ao nosso futebol como um todo, não apenas ao alvirrubro da Pajuçara.

Veja-se: No caso das transmissões, finalmente uma parcela da imprensa (a dita televisão) vem prestigiar, com exclusividade, o nosso futebol, transmitindo nossos jogos a despeito daqueles — do sudeste/sul — que porventura estejam sendo transmitidos, no mesmo horário, por outra rede televisiva. É preciso se entender que a pobreza de nosso futebol não é congênita. Apenas não somos alvo das benesses recebidas pelos clubes daquele eixo do Brasil, que lhes permite, com uma série de facilidades que lhes são endereçadas (e não raro com nosso “inocente” estímulo), fortalecer-se e crescer.

Quanto ao “CRB Meu Único Time – Torça apenas pelo time de seu estado”, traz à tona a auto-estima do torcedor alagoano, até então perdida, e para muitos equivocadamente (ou deliberada e ardilosamente) compreendida como bairrismo. Ora, defender a si mesmo e o que é seu, contra o que não o é e quer engoli-lo, não pode ser confundido com bairrismo. A exaltação desmesurada pelo que é dos outros em detrimento do que é seu, e que por isto mesmo é quase abandonado à própria sorte, é que é exemplo escabroso de baixa (ou nenhuma) auto-estima. Aliás, em casos assim, o bairrismo seria, a si, bem menos pernicioso. Seu exemplo transcende, por isto mesmo, os limites da Pajuçara, atingindo todo o futebol vilipendiado e sofrido do nosso estado.

Finalmente, o recente “Galo pra Frente”. Maravilhosa novidade, que busca, num sentido mais amplo, levar o torcedor para dentro do clube, torná-lo mais participativo e respeitado, e, mais estritamente, à modernização do estatuto do clube, de modo, por exemplo, a criar condições e regras a que o sócio-torcedor possa concretamente interferir nos destinos do Galo, inclusive com direito a escolher o seu futuro presidente-executivo. Sensacional!

Dois desses exemplos, pois, estão sendo dados por torcedores do Clube de Regatas Brasil – CRB. Isto me faz ver que quando se fala que a torcida é o maior patrimônio de um clube, entendo que se esteja referindo principalmente a torcedores assim, que efetivamente defendem e buscam o crescimento da agremiação que dizem amar. Nada melhor pra se medir a paixão do que fazê-lo pelos atos praticados por quem se diz apaixonado.
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Também postada nos sítios Futebolalagoano.com e FutNet.