Recado aos alagoanos

REGATIANO, AZULINO, ALVINEGRO, ou torcedor de qualquer outro time das Alagoas, valorize o futebol da sua terra! VOCÊ TEM TIME PRA TORCER!

domingo, 2 de agosto de 2009

"Mocidade para a frente..."

Crônica
“... Que a mocidade não morre”!

Não precisaria fazer este apelo, porque os torcedores do CRB — apesar de terem se acostumado a assistir a bons jogos no Campeonato Brasileiro da Série B, o que os torna mais exigentes do que os demais (é natural) — não têm se omitido em dar apoio ao time. Ontem (29), em Arapiraca, isto mais uma vez se mostrou patente. A torcida se fez presente em bom número, a despeito da péssima colocação do clube no certame, e do fantasma de novo rebaixamento continuar ameaçador, aliás, como nunca. E assim tem que ser (deve obrigatoriamente ser!), no próximo domingo, no Trapichão, contra o Salgueiro/PE, derradeiro jogo e derradeira chance de manter-se na Série atual, embora dependa do resultado do jogo do Confiança/SE contra o Icasa/CE. Com um detalhe: no Trapichão a Comando Alvirrubro não é impedida, sumariamente, de ingressar no estádio, como ocorreu no Estádio Municipal de Arapiraca.

Aliás, falando nisso, dizer-se do despreparo daquela polícia que atuou no Coaracy é pouco! Para ingressar na arquibancada reservada aos torcedores regatianos todos tinham que submeter-se, não a uma revista (o que é louvável e recomendável), mas a uma autêntica abordagem, como se de suspeitos de crimes, de marginais se cuidassem. O cara de farda mandava você pôr as mãos sobre a cabeça, abrir as pernas, ficar de costas, e, ato contínuo, vasculhada cada espaço de seu corpo com uma vontade, mas uma vontade tão manifesta no apalpar, que se você não tomasse cuidado saía de lá sem ov..., deixa pra lá. E o pior é que você no máximo só pode reclamar, mesmo assim contidamente, pois aqueles preparadíssimos policiais, caso contrário, poderão levá-lo preso e, aí, quando for providenciado o reparo à agressão, o constrangimento, ainda maior, já terá sido experimentado. Que situação!

Voltando ao Galo, a despeito das boas intenções, do trabalho e da dedicação da diretoria do clube, de modo geral, erros graves foram cometidos; alguns acertos, porém, têm sido tentados. Antes tarde do que nunca! Como acerto pretendo frisar a aceitação (é aceitação porque o custo não é do clube) a que a Dra. Helena iniciasse o trabalho de conferir suporte psicológico ao plantel. Isto vem sendo realizado, desde a segunda-feira próxima passada, mas naturalmente não é milagre, algo que se resolva do dia pra noite. Até acompanhar o time à Arapiraca o fez, e não tenho dúvidas de que foi fundamental para que o CRB não saísse do Coaracy com uma derrota humilhante. Não porque o ASA houvesse realizado um grande jogo — muito pelo contrário —, mas pelo abatimento dos jogadores durante o intervalo do jogo. E o CRB poderia, sim, ter de lá saído com uma vitória, fazendo por onde merecer ao menos um empate, pelo que apresentou durante o 2º tempo de jogo.

Para domingo, entretanto, faz-se necessário evitar grave erro cometido para o jogo em Arapiraca. Refiro-me a que se opte por arbitragem de fora do estado. Aquele cidadão que apitou o jogo cometeu erros gravíssimos — não marcar um pênalti claríssimo, em favor do CRB, é um exemplo —, embora nele não tenha incorrido quando o pênalti fora desfavorável ao Galo. O histórico de jogos disputados pelo CRB, em que fora árbitro aquele cidadão, é francamente, absolutamente favorável a que não se o aceitasse no jogo de ontem. Que pelo menos aprendam (os cartolas do Galo) com o erro cometido.

No mais, regatianos, é rezar e lutar até o fim. Chorar sobre o leite derramado (erros) não adianta nada.
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*Escrita em 30/07/2009 (quinta-feira)
*Também postada no sítio Futebolalagoano.com

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