Recado aos alagoanos

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Vitória da raça e da torcida

Depois de um péssimo primeiro tempo — que nos fazia crer, sem qualquer dúvida mínima, até, que o CRB fora pro jogo sem treinador e sem treinar antes, dada a ausência completa de esquema tático, jogadas organizadas (mal havia as desorganizadas), e o que mais faltar (lá faltou tudo que beire um futebol sofrível, pois horrível foi) —, eis que a raça e o brio dos jogadores do galo, empurrados por sua imensa, exigente, vibrante e participativa torcida, conseguiram uma importantíssima vitória na tarde de ontem no “Nelsão”.

Quanto ao treinador, acima referido, a compreensão que vem em mim se instalando, não me deixando margem à ilusão, é a de que não arma o time com a competência esperada. Tem sido assim, em maior ou menor grau, em todos os jogos disputados pelo Galo, mas se mostrou muito mais evidente no 1º tempo do jogo de ontem. Era cada um por si e acho que nem Deus por todos, já que terminou por se encerrar perdendo pelo placar de 1 x 0. Horrível, grotesco, deprimente, desanimador. Foi assim o CRB na primeira parte do jogo.

Vindo o 2º tempo e com ele as alterações promovidas, com o ingresso do Edmar e do Reinaldo, o time mostrou porque durante tanto tempo foi alardeado como “o orgulho de Alagoas”, fazendo novamente jus a ter o vermelho entre suas cores principais. Vermelho do sangue que corre nas veias dos argonautas cantados por seu hino, e que, por isto mesmo, não fogem à luta. Não fugiram. Foi uma alegria, e um orgulho, ver a garra, a raça, a coragem, a disposição física e a habilidade de cada um dos jovens e talentosos jogadores que hoje formam o Clube de Regatas Brasil, com destaque, em maior ou menor grau, para o Alex Lima (como pode estar no banco de reservas?), Ítalo, Leo, Rafinha, Jonathan, Wellington, Edmar e o próprio Reinaldo.

Destaques sumamente negativos: o goleiro (extremamente inseguro, algo o impede de sair do gol quando imprescindível o faça) e o técnico (este último, a despeito da acertada alteração no 2º tempo, continua não apresentando um bom trabalho no aspecto tático: a sensação que se tem é que ele apenas escala o time e “salve-se quem puder”). Por isto, para mim, os grandes vencedores foram seus torcedores e a raça dos jogadores. Não por outra, o coro entoado no Nelsão pela massa alvirrubra: o campeão voltou!
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Um comentário:

Frederico Pinheiro disse...

Tomara que o campeão tenha voltado, André. O jogo foi espetacular (em emoção, claro).

Pra mim, os destaques foram Johnnattan e Edmar.

Eu lhe vi lá no novo shopping, com teu filho e o Marcelo. Mas vocês passaram muito rápido. Estava fazendo uma boquinha na Super Pizza. Se todo estádio fosse ao lado de shopping daquele, hein?

Abraço!