Recado aos alagoanos

REGATIANO, AZULINO, ALVINEGRO, ou torcedor de qualquer outro time das Alagoas, valorize o futebol da sua terra! VOCÊ TEM TIME PRA TORCER!

terça-feira, 3 de junho de 2008

É falação até umas horas

Crônica
Não é de hoje, mas desde que iniciado o Campeonato Brasileiro da Série B a coisa tomou vulto e pegou carreira. Tá feito chuchu quando dá na serra, chuva descendo ladeira e m..., deixa pra lá: ninguém, ninguém(!) segura. E olha que tem quem tenta, de lá ou de fora, mas não consegue, ao menos não com a eficiência necessária. Também...! É apagando um incêndio aqui, e logo jogando-se uma ponta de cigarro ali, um fósforo aceso acolá, e às vezes um barril de pólvora mais adiante. Assim, não tem bombeiro que dê jeito.

Toda semana, quando não mais de uma vez por semana, algo potencialmente danoso é dito em alto e bom som — ou em sussurros, mas depois amplificados —, que somente serve para tumultuar o ambiente regatiano. Não bastassem todas as dificuldades enfrentadas pelo clube — típicas de uma agremiação de um estado sofrido, de parcos recursos econômicos e financeiros, muitas vezes decorrentes de administrações desastradas —, agora virou moda criar-se problemas artificialmente, ditados principalmente pela incontinência verbal, acrescendo-se-os aos já existentes.

Percalços criados de fora pra dentro — como, por exemplo, as péssimas arbitragens observadas nos jogos do Galo da Praia, merecedoras, por isto mesmo, de atitudes enérgicas de quem de direito, aí incluído o principal prejudicado (o CRB); as dificuldades enfrentadas para treinar em sua própria casa na Série B (o Trapichão); e a inércia do “governo ‘devagar, quase parando’ alagoano”, para resolver a reforma do referido estádio —, ainda se entende (não sem esforço, claro), afinal vêm de fora. Cumpre é lutar-se contra. Agora, dentro de casa, e com a constância com que vêm se sucedendo..., é brincadeira, não! O CRB não merece.

Francamente, seria ótimo que cada regatiano cuidasse de fazer (apenas) o seu trabalho e, naturalmente, falasse com parcimônia. Sendo necessário, fale(!), mas o faça onde de direito. E, principalmente, cuidado com o que se diz. Nunca esteve tão desprezada, atualmente, no CRB, a observância aos ditados que ensinam que roupa suja se lava em casa, e que temos dois ouvidos e uma só boca, exatamente para ouvir mais e falar menos. E já que estamos nos ditos populares, um pouco de habilidade e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém. Ainda mais para um Galo.
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Também publicada no sítio FutebolAlagoano.com

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