Crônica
Refiro-me ao jogo ocorrido no Trapichão, em 11 de julho do corrente ano, quando o Galo venceu o clube de Brasília pelo placar de 2 x 1. Dos até hoje 16 jogos disputados (escrevo em 7 de agosto) pelo Campeonato Brasileiro da Série B, aquela foi uma de apenas duas vitórias conseguidas pelo clube até agora.
Antes daquela partida, o CRB vinha de 1 empate e 5 derrotas. Depois daquele jogo, disputou 5 partidas: empatou uma e sofreu 4 derrotas. Além daquela disputa, somente veio a sentir o gosto da vitória bem antes, na 4ª rodada, contra o Criciúma — diga-se de passagem, por milagre, dada a quantidade de gols perdidos pelo time de Santa Catarina (o goleiro do Regatas estava numa noite de feliz inspiração).
Resulta, daí, que a vitória contra o Brasiliense foi, portanto, um resultado favorável isolado, em meio a tantos revezes. Exagero, não: em 16 jogos, colheu apenas 3 empates e 2 vitórias. Portanto, foram, até agora, nada menos do que 11 derrotas. Onze!
Mais: o técnico que comandou o time foi o então auxiliar do treinador anterior e que há poucos dias era jogador do clube, deixando de sê-lo exatamente para integrar a comissão técnica, como Auxiliar Técnico. Jamais dirigira uma equipe, antes.
Pois bem, no meio de tantas circunstâncias tidas como desfavoráveis, por que, então, o CRB venceu o Brasiliense? Jogou bem? Sim, jogou bem melhor do que vinha jogando. Jogou com altivez? Sim, certamente. Jogou com garra e determinação? Não me resta a menor dúvida que sim. Soube garantir o placar? Sim, tanto que o resultado foi a vitória. Teve sorte? Claro. Mas qual o time vencedor que não tem sorte? O que houve, então, para esse desempenho tão favorável, essa melhora tão perceptível, além de coroada com o resultado em seu favor?
Francamente, amigo(a) leitor(a), não sei explicar, categoricamente, a razão para essa mudança. O que sei é que na véspera e no dia mesmo daquela partida, exatamente na quinta e na sexta-feira, tive o prazer de levar uma psicóloga ao hotel onde estavam concentrados os jogadores. Era a Dra. Helena (a mesma que esteve com o grupo de 2006, naquelas últimas duas partidas da Série B daquele ano).
Num primeiro momento, antes do jogo contra a Ponte Preta, tentei, junto ao Gustavo Feijó (que a conhecia daquela temporada de 2006), levá-la ao Galo, mas embora aquele houvesse se mostrado bastante receptivo, sua participação teria sido rejeitada por outrem. Quando, logo após a nova derrota, o técnico abandonou o clube, tentei novamente e afinal conseguimos.
Assim é que na quinta-feira, véspera do jogo contra o Brasiliense, fez um rápido e eficiente trabalho com o plantel, e na sexta lá estava desde antes da hora em que o ônibus partiu em direção ao Trapichão (indo inclusive com os jogadores, no ônibus), até o final do intervalo da partida. Fui testemunha da palestra e da dinâmica desenvolvida por aquela profissional (na quinta-feira), e do clima descontraído e alegre que reinou entre os jogadores. Fui testemunha da coragem e da fé que ela conseguiu despertar neles. Foi breve o que vi, mas foi muito bonito. O CRB, como sabemos, venceu. De lá pra cá não mais retornou ao clube, à falta de convite. Registro que sua atividade se deu sem custos para o Galo.
Não seria ingênuo de estar a querer concluir que a vitória se deu pela participação da Dra. Helena. Não é esse o ponto, naturalmente. Até porque psicólogo não faz gol. Mas ela estava lá. E não mais está, desde então. Embora sendo comprovadamente importante o trabalho psicológico competente, embora demonstrado o tenha sido, ela não está. Vai entender porque não está... Vai entender...! Isto é o que quero dizer.
Antes daquela partida, o CRB vinha de 1 empate e 5 derrotas. Depois daquele jogo, disputou 5 partidas: empatou uma e sofreu 4 derrotas. Além daquela disputa, somente veio a sentir o gosto da vitória bem antes, na 4ª rodada, contra o Criciúma — diga-se de passagem, por milagre, dada a quantidade de gols perdidos pelo time de Santa Catarina (o goleiro do Regatas estava numa noite de feliz inspiração).
Resulta, daí, que a vitória contra o Brasiliense foi, portanto, um resultado favorável isolado, em meio a tantos revezes. Exagero, não: em 16 jogos, colheu apenas 3 empates e 2 vitórias. Portanto, foram, até agora, nada menos do que 11 derrotas. Onze!
Mais: o técnico que comandou o time foi o então auxiliar do treinador anterior e que há poucos dias era jogador do clube, deixando de sê-lo exatamente para integrar a comissão técnica, como Auxiliar Técnico. Jamais dirigira uma equipe, antes.
Pois bem, no meio de tantas circunstâncias tidas como desfavoráveis, por que, então, o CRB venceu o Brasiliense? Jogou bem? Sim, jogou bem melhor do que vinha jogando. Jogou com altivez? Sim, certamente. Jogou com garra e determinação? Não me resta a menor dúvida que sim. Soube garantir o placar? Sim, tanto que o resultado foi a vitória. Teve sorte? Claro. Mas qual o time vencedor que não tem sorte? O que houve, então, para esse desempenho tão favorável, essa melhora tão perceptível, além de coroada com o resultado em seu favor?
Francamente, amigo(a) leitor(a), não sei explicar, categoricamente, a razão para essa mudança. O que sei é que na véspera e no dia mesmo daquela partida, exatamente na quinta e na sexta-feira, tive o prazer de levar uma psicóloga ao hotel onde estavam concentrados os jogadores. Era a Dra. Helena (a mesma que esteve com o grupo de 2006, naquelas últimas duas partidas da Série B daquele ano).
Num primeiro momento, antes do jogo contra a Ponte Preta, tentei, junto ao Gustavo Feijó (que a conhecia daquela temporada de 2006), levá-la ao Galo, mas embora aquele houvesse se mostrado bastante receptivo, sua participação teria sido rejeitada por outrem. Quando, logo após a nova derrota, o técnico abandonou o clube, tentei novamente e afinal conseguimos.
Assim é que na quinta-feira, véspera do jogo contra o Brasiliense, fez um rápido e eficiente trabalho com o plantel, e na sexta lá estava desde antes da hora em que o ônibus partiu em direção ao Trapichão (indo inclusive com os jogadores, no ônibus), até o final do intervalo da partida. Fui testemunha da palestra e da dinâmica desenvolvida por aquela profissional (na quinta-feira), e do clima descontraído e alegre que reinou entre os jogadores. Fui testemunha da coragem e da fé que ela conseguiu despertar neles. Foi breve o que vi, mas foi muito bonito. O CRB, como sabemos, venceu. De lá pra cá não mais retornou ao clube, à falta de convite. Registro que sua atividade se deu sem custos para o Galo.
Não seria ingênuo de estar a querer concluir que a vitória se deu pela participação da Dra. Helena. Não é esse o ponto, naturalmente. Até porque psicólogo não faz gol. Mas ela estava lá. E não mais está, desde então. Embora sendo comprovadamente importante o trabalho psicológico competente, embora demonstrado o tenha sido, ela não está. Vai entender porque não está... Vai entender...! Isto é o que quero dizer.
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Também publicado no site FutebolAlagoano.com
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