Recado aos alagoanos

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domingo, 11 de novembro de 2007

E no Iraque, hein?

Crônica

Por que, nos outros esportes, não se tem tantos erros de arbitragem para apontar, como no futebol abundam? Não dá para entender...

Vá lá que o sujeito cometa um erro crasso (é difícil admitir, mas vá lá). Com muito boa vontade ou falsa ingenuidade se imaginaria que naquela exata hora o indigitado distraiu-se, pensando na briga doméstica, na conta para pagar, ou coisa que o valha. Difícil crer..., mas vá lá que seja (a coisa tá tão ruim que a gente passa a admitir o inadmissível). Vá lá, também, que cometa aqueles equívocos ditados por circunstâncias peculiares, que prejudicam sua visão, tornando difícil a marcação: os chamados lances difíceis. Mas não dá pra aceitar, nem entender, uma sucessão enorme de falhas incompreensíveis de marcação, sem se socorrer de suspeitas que não se desejaria ventilar.

O que aconteceu ontem, no Trapichão, foi repugnante! E o pior é que não é um caso isolado. Muito pelo contrário! Só para exemplificar, lembram daquele outro jogo, em que os Presidentes do CRB e da FAF adotaram todas as providências legais para a punição do árbitro, encaminhando o material necessário, à apuração, às esferas competentes? Pois é, enviaram o filme da peleja, o escambau. Foi punida a outra praga? Humpf! Foi, não. Por quê?! Corporativismo?! Não se tem resposta. Mas você tem o direito de pensar o que quiser. Ah, isso tem!

E a imprensa de lá de baixo? É, a do sul-sudeste. Me’irmão, quando o prejudicado é um de seus times, sai de baixo! Viu o caso da bandeirinha? É, a da revista! Sim, a peladona! Pois é, um erro, a grita geral: suspensão. Mas quando é com nós outros... Aí, cabra véio, são outros quinhentos. Conosco, só eles podem ser vitoriosos. Não estou exagerando, mas faça um abatimento, se não concordar de todo. Mas assista a um desses jogos. Não dá pra não ver a verdade do que alardeio.

Voltando ao jogo de ontem, foi mesmo uma arbitragem horrorosa (e tô medindo as palavras)! Meus instintos mais primatas teimavam em mostrar a cara — felizmente, só para mim. No máximo, umas tantas palavras nada ortodoxas, dirigidas ao “homem de preto”, no mais alto volume de minhas parcas cordas vocais. Inúteis. De saldo, uma rouquidão, ainda na mesma noite. Bendita lei que impede que se jogue objetos no gramado, e, claro, que se o invada para... huummm, digamos, cumprimentar árbitros que agem dessa maneira. Não fosse ela...

Mas não gosto de desejar mal a ninguém. Por isto, apesar de, com suas pantomimas, quase impedir a briosa e heróica vitória do Galo — afinal, foram dois os adversários, já que os erros eram sempre contra o Regatas —, pensei que certamente seria muito bom, para o currículo dele, uma temporada apitando jogos no Iraque. Não sei porque, mas acho que seriam arbitragens impecáveis.
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Escrita em outubro/2007
Também publicada no sítio
futebolalagoano.com

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