Recado aos alagoanos

REGATIANO, AZULINO, ALVINEGRO, ou torcedor de qualquer outro time das Alagoas, valorize o futebol da sua terra! VOCÊ TEM TIME PRA TORCER!

domingo, 11 de novembro de 2007

Hora de apoiar

1° turno do campeonato. 19 jogos. 30 pontos. Um futebol então “ofensivo e envolvente” (segundo a FBA). Ao lado desse desempenho: salários e “bichos” pagos religiosamente em dia, moradia decente, os melhores hotéis, assistências médica e hospitalar, tratamento fisioterápico mediante o concurso de bons profissionais e de instalação física razoável.

2º turno do campeonato. 9 jogos (até 02/10/2007). 2 pontos. Um futebol horrível e modorrento, que parece, entretanto, estar se recuperando, pouco que seja, o que se vê a partir dos últimos 2 jogos, respectivamente contra o Gama e o Remo. Ao lado desse desempenho pífio: as mesmas condições materiais e objetiva citadas anteriormente.

Suporte psicológico: ausente. Logo após o jogo contra o Avaí, a imprensa noticiou que foi contratado um profissional. Entretanto, se existe o profissional (e existe), ninguém sabe do trabalho realizado. Viajou com o grupo para Belém? Não, que se saiba. O profissional se adequa às necessidades do paciente? Por esses primeiros movimentos tímidos, parece que não. Este é que se adequaria àquele, o que é um absurdo. E por que não a psicóloga do ano passado? Porque a diretoria não quer. Escolheu outro. Ora, até tem o direito de fazê-lo. Mas que sirva. Seja eficiente (competente) e dedicado. Todos passam: a diretoria, o conselho, os funcionários, os jogadores, etc. Até o etecétera passa. A torcida, porém, fica. E é a titular do sofrimento deixado.

Um “gerentão” de futebol, que saiba “puxar as orelhas” dos jogadores relapsos: ausente. Até o momento em que escrevo, não existe. O CRB ressente-se de sua falta? À toda evidência que sim.

Pois bem, torcedores do querido Galo da Pajuçara, ao lado de tudo de bom que foi construído pelos administradores atuais do CRB e seus jogadores (e há muita coisa a reconhecer-se boa, não se pode tampouco negar!), e apesar do que há por fazer — ou que não tenha sido realizado da melhor forma —, penso que não podemos negar apoio aos jogadores de que dispomos para defender nossas cores.

Não negar apoio significa aplaudir, gritar palavras de incentivo e de ordem, torcer com a alma, o corpo, o coração. Negar é vaiar aos primeiros erros (e aos segundos, terceiros e quartos), xingar porque não atuaram com a competência que deles se espera (perder um pênalti muito bem batido, por exemplo). Negar apoio, só posso entender, caros argonautas, se o plantel não se esforça, não luta, faz corpo mole, é displicente, despreza e menospreza a camisa que veste. Fora dessa hipótese, o Regatas precisa, agora mais do que nunca este ano, do nosso apoio.

Ouvi a Dra. Maria Helena, no programa de rádio “Cadeira cativa”, dizer que o amor de torcedor assemelha-se ao amor de mãe. É incondicional. Seria, assim, exatamente nas dificuldades que o verdadeiro torcedor mostra que ama o seu clube. Aplaude quando erra, porque reconhece o esforço de quem errou. E incentiva. Como uma mãe faria a um filho querido, emocionalmente abalado. Com essa atitude, ganham todos.

Vamos apoiar! É o que nos cabe, agora. Pelo CRB! E por nós mesmos! Afinal, o CRB somos nós.

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Escrito em outubro/2007

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