Recado aos alagoanos

REGATIANO, AZULINO, ALVINEGRO, ou torcedor de qualquer outro time das Alagoas, valorize o futebol da sua terra! VOCÊ TEM TIME PRA TORCER!

domingo, 11 de novembro de 2007

Uma inesquecível história de amor, garra e fé

Aquela sofrida e imerecida derrota, para o Ituano/SP, em 11/11/2006; a zona de rebaixamento — uma realidade, então —; os dois últimos e seguintes jogos, necessitando obrigatoriamente vencê-los, além de torcer por resultados de terceiros; o próximo, o penúltimo, mais uma vez em Santa Catarina, no sábado seguinte, dia 18, desta feita contra o Avaí — em 2005, a tortura foi lá também, mas contra o Criciúma, outro jogo fantástico —; tudo isto me fazia compreender que não bastava mais só torcer, acreditar, rezar. Sentia que podia e, principalmente, devia ajudar mais. Muito mais.

Foi então que teorizei, com meus amigos Ranulfo Lira e André Canuto, que a queda do CRB, na classificação do Campeonato Brasileiro de Futebol da Série “B”/2006, tinha um componente predominantemente psicológico. Afinal, o time era bom. Muito bom, até, ousaria dizer. Com efeito, aqueles sucessivos gols sofridos ao final dos últimos jogos, a inábil maneira de tratar o problema que envolvia o jogador ídolo da torcida, entre outros fatos menos importantes, assim me faziam concluir. Perguntei -lhes o que achavam de eu oferecer ao Galo, por seu então Presidente, os serviços de uma psicóloga conhecida minha, de reconhecida competência. Essa, certamente, só não faria milagre. Mas, aí, Deus e todos os santos ajudariam. Falava da Dra. Maria Helena Barbosa. Estimularam-me e fui ter com ela. Narrei-lhe as agruras e sofrimentos últimos vivenciados pelo Regatas. Informei-lhe da possibilidade de cair à Série “C”, não vencesse os dois últimos jogos. E fulminei:

— Se o CRB aceitar, você topa prestar-lhe uma assistência psicológica?

— Claro que sim!, respondeu. É só me avisar com alguma antecedência, para que eu possa acertar com meus clientes já agendados.

— Lembre-se, porém, que se o Galo cair, poderá não repercutir muito bem pra você — alertei-a, honestamente.

— E se não cair? — perguntou-me. Para em seguida completar:

— Quem pode saber o que irá acontecer? Eu só sei, que se não aceitar, o trabalho psicológico, que é fundamental, principalmente à vista do que você próprio me narra, não será realizado.

— Outra coisa, doutora. Não posso garantir nada em questão de honorários.

— Não se preocupe com isso. Vá saber se eles querem, retorne-me, e vamos em frente!

E fomos mesmo, graças a Deus! — que já tive oportunidade de explicar, em outra crônica, é regatiano, enjoado, que sempre foi, da cor do céu.

Falei com Gustavo Feijó, então Presidente do Galo, que imediatamente concordou. Era o dia 14/11. O clima não estava nada bom na Pajuçara. Marcamos um encontro lá mesmo — para apresentá-la ao plantel, Comissão Técnica e eventuais dirigentes —, para o dia seguinte, 15/11, quarta-feira, feriado da Proclamação da República

Chovia fino, naquela tarde cinzenta e triste. Não se enxergava ânimo na expressão de quem quer que fosse, lá na Pajuçara. Quando muito uma tentativa de demonstrá-lo. Mas ânimo, genuíno... Muito longe. Aliás, tinha quase ninguém. Feijó não se faria presente, porque tinha um compromisso com o seu Universal, que estava disputando campeonato alagoano de divisão inferior. Escapou da doutora. Outros tentaram escapar de sua, digamos, preleção. Mauro Ramos tentou. Ela insistiu que queria todos presentes; não só os jogadores. Funcionários também. Lá se foram o Assis e outros. Reuniram-se no vestiário, já que chovia. Ficamos do lado de fora. Só eu, Ranulfo, André Canuto, o repórter Luciano Costa, e mais um ou outro torcedor ou jornalista que não recordo agora — esses, desculpem-me o esquecimento.

Francamente, embora satisfeito — porque confiava muito em seu trabalho —, estava apreensivo. Afinal, sentia que ela precisava convencê-los, antes de tudo, de que sua ajuda poderia ser eficiente e, portanto, imprescindível. É que, embora a houvessem tratado com fidalguia e delicadeza, havia uma desconfiança natural, que eu percebia no semblante de cada um dos que lá vi: primeiro, porque, decerto pensavam, era uma mulher, no meio de um “bando” de homem; segundo, pela descrença de muitos, ditada pelo desconhecimento, quanto à importância, efetiva, da psicologia, para ajudá-los.

De repente ouve-se um grito vindo lá de dentro! Melhor, vários gritos. Quero dizer, berros! Palavras gritadas também. Uma algazarra danada. Nessa hora, tranqüilizei-me: Dra. Helena estava conseguindo. Do espanto, foi-se seguindo uma tímida euforia em cada regatiano ali presente. Algum tempo depois, a porta do vestiário se abre, informando-nos que havia terminado o “encontro”. Sai o Mauro Ramos, visivelmente impressionado e, o mais importante, animado, e me diz:

— Rapaz, demais da conta! Temos que levar essa mulher pra Santa Catarina! Meu amigo, só uma preleção dessa, antes de entrar em campo, e esse pessoal vai comer a grama!

Bom, feito o abatimento quanto à nova alimentação dos jogadores, vaticinada pelo Mauro — afinal, não era esse (comer grama), seguramente, o objetivo do trabalho da doutora —, o otimismo imediatamente se estabeleceu entre os presentes. O clima mudou. Onde havia pessimismo, desânimo e mau-humor, via-se alegria, disposição, entusiasmo. Fui levar Dra. Helena no carro dela, que estava parado na frente do Campo da Pajuçara. Agradeci-lhe. Ela se mostrou disposta a ir de novo. Até a viajar, fosse o caso. A chuva havia parado, as nuvens se abriram (verdade!), o treino começou. Os jogadores sorriam, brincavam. Realizavam os exercícios passados pela psicóloga. E se esforçavam. Missão cumprida, pensei. Ajudei, com meus amigos, meu clube do coração. Naquele feriado, fora proclamada, no velho “Severiano Gomes Filho”, a alegria, a garra, a fé! O CRB renascia.

Mas, ledo engano meu, a missão estava só começando...

Final da manhã de quinta-feira. Nada. Até o início da tarde, nenhuma resposta do Gustavo sobre a eventual ida da doutora à Santa Catarina, que naturalmente, se houvesse de ocorrer, seria no dia seguinte, já que o jogo se daria no sábado. Liguei para Dra. Helena, avisando que estava difícil e desobrigando-a. Finalmente, André Canuto conseguiu contato com o Presidente, por telefone. Percebemos haver dificuldades. Pedi a Canuto que ligasse novamente, perguntando se haveria interesse real, dele, em tê-la lá, e condições de acomodá-la convenientemente — com alimentação e hotel —, porque, havendo, nós nos encarregaríamos de mandá-la à Santa Catarina, às nossas custas. Salvo, claro, se não houvesse mais vaga em vôo algum. Ele deu “sinal verde”. Liguei de novo pra doutora. Ela sorriu com a nossa insistência. E tranqüilizou-nos. Disse que se conseguíssemos, iria. Deixaria, desde já, seus clientes de sobreaviso. André Canuto contatou algumas agências de turismo. Às 16 horas, telefona-me, informando que a reserva foi feita. Mas teríamos que pagar ainda naquela quinta-feira.

A partir daí foi um corre-corre, ou um liga-liga. Às 20:30h, concluímos que o dinheiro arrecadado conosco e com nossos valorosos amigos regatianos — Ranulfo, os “Nairos” (Dr. Nairo Freitas, Nairo Henrique, Nairo José e Nairo Jr.), Reinaldo Fernandes, meu pai (Antônio Eustáquio), Milton Peixoto e Cornelio Alves — quase cobria as despesas. O resto nós acrescentaríamos. Não podíamos esperar mais. Às 21:30 horas, estávamos com a passagem comprada. Dra. Helena, por favor, faça as malas!

Sexta-feira, fomos levá-la ao aeroporto. Eu, Ranulfo, André Canuto e, então, Nairo José, que se incorporara ao grupo após o episódio da compra da passagem. Marcamos de nos encontrar com Gustavo Feijó, que estava embarcando em outro vôo. Confirmado, para a doutora, diretamente com Gustavo e, por telefone, com Mauro Ramos, hotel, alimentação e translado, vimos a nova regatiana partir, certos, convictos mesmos, de que tudo correria bem. Nairo José me agradece por ter despertado nele, novamente, a fé no Galo (estava pessimista quanto à mantença do CRB na série “B”, e atribuía a mim a renovação de sua crença). Eu, de minha parte, agradeci-lhe por me ter convencido de que oração é importante até para um jogo de futebol. É que eu achava, equivocadamente, que os anjos e santos não atenderiam preces envolvendo disputas, porque, o fizessem, estariam abandonando os torcedores do adversário e o próprio. Rematada bobagem. Atendem, sim!

Sábado, 18/11/2006. Há alguns dias não dormia direito. Até pra trabalhar tava difícil. Mas hoje a angústia maior teria fim — maior, porque, sem a vitória, de nada valeria o último jogo, contra o Remo. E eu estava com uma fé, inabalável(!), de que passaríamos por mais esta. Seria desastroso cair. Não só para o CRB. Para o futebol alagoano, digo sem receio de errar. E olha que ouvi até jornalista, sabidamente regatiano, afirmar que o Galo já estava na “C”. Jogou cedo a toalha. Teve que apanhá-la de volta.

Tomamos assento à mesa do Bar do “Rei”, lá no limite entre Ponta Verde, Pajuçara e Santo Eduardo. Nunca sei que bairro é ali. Bem na calçada, para poder encostar o carro próximo e ligar o rádio. Levei um santinho de Nossa Senhora Desatadora dos Nós pra cada um: André Canuto, Ranulfo, Nairo José e Iranildo Júnior. Pus o meu, de há muito plastificado — desde a primeira santa-ajuda que me foi dada por ela, anos atrás —, no centro da mesa, encostado ao porta-guardanapos, não sem antes pedir-lhe perdão pelo desconfortável e indigno (dela) pedestal. Mas ela teria que estar ali, olhando por nós e pelo Galo. Mesmo que numa mesa de bar. Era um otimismo mesclado com uma tensão enorme. Naquele dia, mal consegui comer. Dormir, nem se fala. Pedi por todos. Pedi pelo CRB, pedi pela doutora. Pedi por mim.

O telefone toca. É ela. Um otimismo impressionante. Uma garra admirável. Consigo ouvir o barulho no estádio. Desejo-lhe boa-sorte, e ao Galo.

Começa o jogo. E nós somente ouvindo. Pelo rádio. Não foi transmitido pela tv. Pra nos maltratar ainda mais. Você, que me lê, já deve, naturalmente, ter acompanhado um jogo de futebol, do seu time do coração, exclusivamente pelo rádio. É uma tortura. Não que seja ruim. Mas mata o sujeito de tanta emoção. Aliás, já digo que vou pular a parte que antecede o gol sofrido. E, mesmo dele, vou falar pouco. Quase nada. Você sabe que o Avaí inaugurou o placar, né? Então, pronto. Estupefação, claro. Seria, novamente — um rápido pensamento passou por minha cabeça — mais um resultado desastroso? Absolutamente! Alguns segundos após, a fé voltou. Na verdade, nunca deixou de estar lá. Meu santinho da Nossa Senhora ia caindo na mesa. Escorregara do improvisado pedestal. Vejo o Nairo José apanhá-lo. Ajeita com carinho, respeitosamente. Eu olho. Só olho. Para ambos. A emoção é grande demais, amigo(a) leitor(a). Mas é só aguardar, ter fé, que o empate não tardará, penso. Nesse momento, digo ao Nairo: Calma, vamos vencer! Percebo uma certa comemoração pelo gol sofrido, vinda da mesa vizinha à nossa. Um pouco contida, é verdade. Mas percebo. Era, no entanto, também uma mesa de alagoanos. Lembro-me ter sabido que até caixão fora encomendado por torcedores contrários ao Galo, para comemorar nossa aguardada (por eles, claro!) queda à série “C”. Fico quieto no meu canto. Estamos todos assim. Quietos. Mudos. E aí..., quando menos esperávamos é marcado o pênalti da reação. E da redenção. Comemoramos. Mas não demoramos vibrando. A tensão era grande demais pra isto. Foi autorizada a cobrança. O chute preciso. É gol. Gooolllll!! Também aí comemoramos pouco. Só por alguns gestos contidos. Um soco no ar. Uma rápida levantada da cadeira. Uma contração dos punhos. Coisa modesta. Uma comemoração pra dentro. O empate, afinal, era só o primeiro passo. O último e definitivo haveria de estar por vir. Não tardou. Quando ainda imaginávamos poderia demorar, ele veio! Goooooolllllllllllllllllll!!!!!!! Agora, sim! Uma loucura! Foi um tal de berrar, pular, abraçar... chorar. Nesse momento, faço questão de dedicar 10 segundos da minha comemoração à mesa vizinha. Fico em sua frente, olhando na sua direção, mas sem olhar especialmente pra ninguém. Sabe como é? Você se vira na direção do alvo, grita, esbraveja, cerra os punhos no ar, comemora! Feliz! Parece que não vê ninguém. Mas vê. Só não dedica o olhar. Só pra deixá-los sem graça. Entende? Satisfeito, esqueço e volto aos amigos. Agora, é sofrer até o final. São minutos terríveis. Mas a fé que nos movia era inabalável! Alguns, dentro do bar, que não ouviam o jogo atentamente, ensaiam uma comemoração, como se já houvesse acabado. Alertamos que não. Comemorar, só após o apito final do juiz. Estávamos calejados em sofrer gol no último minuto. Dessa vez não podíamos arriscar. E eram minutos intermináveis. Sem exagero. Até que, finalmente, o juiz encerra o martírio. Fim de jogo! O Galo venceu!! E de virada! Olha, não dá, não dá, mesmo, pra descrever o que foi aquele momento para cada um de nós, ali. A partir de então, só festa. A noite quase toda. Certa hora, meu telefone toca:

— Alô? Doutora?! E aí? Que maravilha, hein? — perguntei à Dra. Helena, esbanjando alegria.

— Foi muito bom! Correu tudo bem, como a gente previu! Muita garra, muita disposição, muito otimismo, muita confiança, muita fé! Parabéns ao CRB!

— Parabéns a você, Dra. Helena. Nós, regatianos, seremos sempre gratos.

— Vamos à vitória, sábado! — terminou me dizendo, antes de desligar.

Vamos, sim, doutora. Vamos, sim, pensei, enquanto voltava a me reunir com os irmãos-regatianos. O CRB de fato renascera naquele 15 de novembro de 2006. E acabou por conquistar, naquele mesmo feriado, e ali, na Pajuçara, uma valiosa torcedora. Ou fora uma conquista mútua?

Depois fiquei sabendo que Dra. Helena foi uma guerreira lá no sul. Declinou do convite para assistir ao jogo nas cadeiras. Preferiu postar-se atrás do gol do Regatas, abrigada em uma capa de chuva — sim!, chovia, em Santa Catarina — repassando ao goleiro algumas instruções do técnico, ao mesmo tempo em que o encorajava e lhe assegurava a certeza da vitória. Durante os dois tempos. Ali, debaixo de chuva. Soube, também, que até o Presidente fora por ela socorrido, quando sentira-se mal no intervalo da partida. Socorreu, mas não sem lhe passar um “pito” por ter fugido dos trabalhos que realizou com os jogadores, funcionários e comissão técnica. Não recebeu honorários.

Foi um jogo inesquecível para mim, caro leitor. Não. Mais! Foi uma história inesquecível. Uma linda história. De amor, garra e fé!
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Publicado no site oficial do CRB (
www.crb-al.org) (Seção: Meu jogo inesquecível)

4 comentários:

Anonymous disse...

Com toda certeza todos e quando falo todos,incluo 100% dos alvi-rubros tiveram em diferentes escalas de emoção , tensão e medo os mesmos sentimentos vividos por vocês amigos!!!
Cada um tem seu momento, particular , intenso e muito significativo.Eu dentro de um quarto com as luzes apagadas e por pedido, sozinho na aflição e depois com a família em comemoração que varou o apartamento como uma pista de corrida.
Mas é fato serem muito estranhas essas sensações e alegrias que o estranho amor do futebol nos leva a ter e me traz saudades e da falta que nossos amigos xisto , arnon , purê entre outros que por vezes também tinham essas sensações...Espero poder não só em muito breve ter a companhia deles afinal ter a quem "zonar" as segundas eram uma das melhores coisas da nossa vida estudantil.
Avante Galo rumo a série A!!

Marcelo Pradines

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Observação do blog BOLAGOANA: O comentário acima foi originariamente realizado pelo(a) autor(a) no Blog do AnDRé fALcÃO, às 14:03h de 25/08/2007, sendo ora aqui reproduzido.

Anonymous disse...

A partir de agora vc não tem só um "tio" não, tem também um fã.
Que HISTÓRIA bem narrada, acho que vc devia divulgar num jornal, dia de domingo, e na Gazeta de Alagoas, para todo mundo ler.
Já sabia de parte da história: a Dra....., que foram vocês...., etc, agora detalhes não.
Como torcedor do CRB, parabenizar pelo artigo é pouco, quero acima de tudo agradecer a vc, Ranulfo e demais colaboradores que citou em sua crônica, os excelentes serviços prestados que fizeram não só a nação alvirubra, como também a Alagoas. Já tinha dito ao Ranulfo que foi de fundamental importância a presença da psicóloga DRA. MARIA HELENA BARBOSA naqueles dias dificeis que o galo estava passando e sem sombra de dúvida ela e Deus estavam juntos, senão o Galo estava na terceira divisão.
VIVA A NÓS QUE SOMOS CLUBE DE REGATAS BRASIL
"TIO LULA COTRIM"
cotrim@grupotoledo.com.br


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Observação do blog BOLAGOANA: O comentário acima foi originariamente realizado pelo(a) autor(a) no Blog do AnDRé fALcÃO, às 23:38h de 30/08/2007, sendo ora aqui reproduzido.

André Falcão de Melo disse...

"Tio Lula",
Existem os tios "de sangue"; os "tios" casados com os "de sangue" (e que por isto viram tio); os "tios" pais de amigos, quando os "sobrinhos" são ainda crianças ou adolescentes; tb os "tios" como sinônimo (carinhoso?) de coroa, assim chamados, por isto mesmo, pelos (bem) mais jovens. Vc virou "Tio Lula", para mim, sem planejamento, sem regra, sem modelo a seguir. Vc é só o tio da Mônica. Que virou tio do Ranulfo. E sem ter nem pra quê, espontaneamente, virou o "tio Lula", uma instituição nossa, já.
Muito obrigado por suas palavras. Sei que são fruto, em grande parte, de sua generosidade e bem-querer. É, sinceramente, uma imensa honra, um enorme prazer, tê-lo como leitor meu. Muito, muito obrigado!


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Observação do blog BOLAGOANA: O comentário acima foi originariamente realizado pelo(a) autor(a) no Blog do AnDRé fALcÃO, às 23:47h de 30/08/2007, sendo ora aqui reproduzido.

valquiria disse...

Olá André,
Como sugeriu, li o conto sobre o amor, garra e fé com que todos trabalharam na partida de futebol, sob os cuidados da Dra. Helena Soares. Fiquei feliz em o ler, pois você transmitiu a energia boa que pairou sobre todos vocês neste dia e também porque, embora não seja muito afeita a futebol, naquele dia também torcia muito para seu amado clube. Um dia te conto o porquê (se houver oportunidade). De certa forma, vivi um pouco desta história. Abraço com carinho
Valquíria de Lima